segunda-feira, 11 de julho de 2011

Ali eu não tinha como descrever,

vários canteiros de rosas, margaridas, e todos os tipos de flores imagináveis, era perfeito, um casal de borboletas brincava de pique-pega entre as flores.
- Nossa, é lindo – disse a ele, impressionada com tamanha beleza.
- É mesmo, tenho que concordar – disse ele olhando os canteiros de flores.
- A quem pertence?
- A natureza, só a ela – disse ele sorrindo e olhando para mim.
- Ah... Claro – disse meio sem graça, senti minhas bochechas corarem.
- Bem, quando vim para cá, não conhecia ninguém e nem tinha nada para fazer, e aqui não tinha nada apenas mato então falei com Emmett e resolvi fazer esse jardim, pois onde eu morava, eu tinha um e adorava ficar horas ali, sentado, no pequeno banco branco de minha mãe – seu olhar estava distante, relembrando memórias de sua casa – Mais, bem... Venha – disse ele incentivando para eu ir em frente.
Caminhamos ao meio dos canteiros, conversando e sorrindo, até que Will arrancou uma rosa lilás e pos atrás de minha orelha.
- Linda igual a você – disse-me ele, sua mão estava em minha face e seus olhos me prendiam, meu coração martelava freneticamente, e sentia que meu sangue pulsava em meus ouvidos.
Desviei meu rosto, sem graça, e continuei andando, ele me acompanhou.
- Desculpe – disse-me ele.
- Não, sem problemas – disse.
-Sem problemas? – disse ele maliciosamente.
- Sim – respondi de imediato.
-Venha - disse ele me puxando.
Andei ao seu lado durante varias horas, ele me explicou cada nome das flores, e eu estava adorando, ele me levou até uma estufa onde ele tinha varias espécies de plantas, fiquei curiosa sobre o nome daquela rosa que ele havia posto atrás de minha orelha de manhã e resolvi perguntar:
- Will – quando disse seu nome senti um choque uma coisa estranha percorrendo freneticamente por minhas veias – e como se chama esta? – apontei para a pequena flor ao lado de meu cabelo.
- Hã... – Ele pareceu hesitante ao dizer – Ashley – disse ele por final – Dei seu nome a ela, é a minha mais nova criação, e a minha mais bela criação, espero que não se importe.
-Não, não me importo – disse mecanicamente.
Ele sorriu e pegou minha mão e me puxou.
-Aonde vamos – perguntei a ele, já havia começado a entardecer.
-Confie em mim - o sorriso malicioso de volta em seus lábios.
- Eu confio – disse, agora também sorrindo.
Andamos até chegar a uma pequena cabana branca de frente a um enorme rio que cortava a propriedade, estava no fim da tarde e uma luz alaranjada tingia as águas do rio.
- Venha – disse ele.
E eu fui.
#Um pedaço de minha história.


Nenhum comentário:

Postar um comentário