domingo, 18 de novembro de 2012

Quem nos tornamos?

 Quando nós somos crianças sempre imaginamos como é crescer, imaginamos os adultos como pessoas evoluídas, bonitas, e desejamos ser igual a eles. Para as crianças o maior problema é se não vai poder brincar na casa do amiguinho, as piores dores são as dos joelhos feridos, mau sabem elas o que as aguardam quando crescerem...
 O tempo voa e quando percebe-se essa passagem do tempo já é tarde, muitas pessoas nem percebem-na, passam pela vida sem nada fazer, sem incomodar e dizer "Eu estou aqui!".
 Outras deixam que a crianças que elas foram algum dia morra, e assim tornam-se pessoas amargas e sem compaixão, me pergunto todos os dias: "Será que a criança que fui gostaria do que me tornei?".
 Os adultos têm medo de ser feliz, pelo menos a maioria deles, é isso que eu acho, porque problema não é desculpa para infelicidade, enquanto ainda houver vida ainda há esperança, não sei como as pessoas conseguem ver um pôr do sol, ou um dia de chuva e não se apaixonar pela grandiosidade da cena, amanhã eu não sei o que será de mim e assim a vida segue seu rumo, é sempre assim, sempre vão acontecer coisas que estão bem além de nosso entendimento, sempre vão acontecer coisas maravilhosas e as vezes nem tão maravilhosas assim, o que não pode é abaixar a cabeça e deixar que mandem em você, que te digam quem ser, o que vestir... Lembre da criança teimosa que você foi, resgate essa força e persista, esses dias atrás meu professor de filosofia disse que as crianças são as maiores filosofas que existem, porque elas sempre buscam um porquê, sempre perguntam, e elas sabem ver com os "olhos da alma", olhos que pelo que parece quando a gente cresce, ficam ofuscados pela ação do tempo e pela falta de fé das pessoas...
 Hoje eu queria pedir a cada uma das pessoas que ler esse texto, que tal se nós deixássemos esses "olhos da alma" mais vivos, pois o tempo passa, isso é inevitável, mas só uma coisa, não escolha morrer ainda vivo, a vida é o bem mais precioso que cada pessoa possui, então passe a valorizar mais, afinal, ninguém sabe o que vem logo ali na próxima esquina...


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